Blitz Sampa

E falando em Sampa, nessas últimas semanas, fiz um tour por alguns bares e restaurantes da cidade que freqüentava antes de morar nos States. Na maioria dos lugares estive acompanhada por amigos, alguns gringos e outros brasileiros que já moraram fora, e/ou estão sempre viajando.

Gente...sou adepta da critica construtiva, afinal todos os lugares abaixo que voltei foi por causa das boas recordações, e em alguns fiquei surpresa com a decadência, apesar do preço. 

Portoluna – Tenho excelentes recordações desse lugar querido. Qual foi a minha surpresa, quando já acomodada na minha mesa e ouvindo uma banda sertaneja (saudades do mundo country rs..), o mundo desabando em chuva, uma das placas do teto se soltou, e uma verdadeira cachoeira caía no latão de lixo improvisado pelos garçons. Detalhe: viraram pra mim e falaram: “Vc falou que ia pedir uma musica,  porque não pede Pinga ne mim, do Sergio Reis....?" rs...hilário!!

Josephine – Não saio desse lugar que pra mim tem um bom custo beneficio e ambiente super agradável. Mas já viu..., sair com Frances é difícil, eles estão acostumados com reviews do guia Michelin...etc, e comentou: “Eu pedi um filé e eles não souberam nem o ponto da carne”. Eu disse: “P, tudo é questão de expectativa, esquece isso aqui no Brasil”. PS: La fora o ponto da carne é uma coisa seríssima, aqui é diferente.

Mercearia São Roque – Depois do almoço/jantar do Josephine, rumamos para o Bardot, e a fila de girlies e boys rodeava o quarteirão. Já que nossa turminha não agüenta mais fila, mudamos o destino para a Mercearia São Roque (a original), sempre super bem freqüentada por locais. Dessa vez o problema foi o timing dos garçons, quando não vinham atender a gente, recolhiam o chope da mesa sendo que ainda estávamos tomando...the flash!!  E dá-lhe mais chuva...Já tarde da noite, outro destino: pizzaria Cristal, que não ia há uns 5 anos. 

Cristal – E tudo muda na vida, mas a Cristal não mudou nada nesses 5 anos, como os palitos Gina, com a mesma menina na caixinha.  Fiquei um pouco desapontada, sempre lotada, não custa nada fazer uma reforma, arrumar as mesas do "pé manco", como a nossa, porque não basta só ter pizza, nos dias de hoje tem que ter algo mais. Os gringos de novo falaram: “Que de tão especial tem esse lugar?” Eu já saí na defesa: “Gente esse lugar é tradicionalíssimo, bem freqüentado, pizza individual com massa fina imbatível, mas concordo com vocês, precisa de uma reforma”.

Passatempo

                            

                                    

...continua o mesmo!!

 
Brooklyn – comida boa, mas achei o ambiente meio "caído". Tudo bem... vamos dar um desconto porque estamos em Janeiro, chuva, paulistas na praia...etc.. O problema é quando comparo com a Broadway, aí mora o perigo...

Conclusão: 
Quando saímos de casa, estamos dispostos a gastar com lazer e temos que, no fim das contas, ou no fim da conta, ter uma percepção clara de valor.

Pra não ficar só na critica, e oferecer também sugestões, para os Sr(a)s donos de restaurantes/bares, segue um link* do NYTimes com algumas dicas/conselhos do que não se deve fazer. 
Espero ter ajudado...! See you!!

*100 Things Restaurant Staffers Should Never Do (Part 1)